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PEREGRINAÇÃO DAS CRIANÇAS A FÁTIMA

Nos próximos dias 9 e 10 de Junho realiza-se mais uma vez em Fátima a Peregrinação Nacional das Crianças. A Catequese e o Movimento da Mensagem de Fatima estão a trabalhar no sentido de proporcionar às crianças da nossa paróquia a sua participação nesta peregrinação. Estamos a organizar um autocarro que sairá de Faro (Largo de S. Francisco e Rotunda do Liceu) pelas 6.30h do dia 9. As crianças e catequistas que as acompanham ficarão alojadas EM instalações cedidas pelo Santuário e onde também terão refeições. Deverão levar o almoço do dia 9, e sumos, fruta ou bolachas para o regresso. É importante levar também um agasalho para a noite.

Cada criança pagará 40 euros, devendo sinalizar a inscrição com 20 euros, pois temos que pagar o aluguer do autocarro com antecedencia.

Os pais também poderão partiicipar se houver lugares vagos no autocarro, ou se o numero justificar o aluguer de outro autocarro. O alojamento é da responsabilidade de cada um, pois não podem ficar com as crianças.

A inscrição das crianças deverá ser feita o mais breve possível para garantia de lugar, pois a lotação do autocarro é de 50.

ACTIVIDADES DA CATEQUESE

Neste tempo pascal. vamos vivendo a alegria de Cristo Ressuscitado, centro e razão da nossa Fé.
Ao mesmo tempo vamos preparando e celebrando as festas da catequese conforme as orientações dos catecismos. Assim sendo, lembramos o calendário de actividades:
FESTA DO COMPROMISSO (9º catecismo) - 14 de Maio
FESTA DA VIDA (8º catecismo) - 20 de Maio
FESTA DA PALAVRA (4º catecismo) - 28 de Maio
FESTA DA VISITAÇÃO (pré e 1º catecismo) - 31 de Maio
CRISMA - 12 de Junho
FESTA DA FÉ E ENTREGA DO CREDO - 18 de Junho
BAPTISMOS E PRIMEIRA COMUNHÃO - 23 de Junho

JESUS RESSUSCITOU! ALELUIA!

Religião: 2

Terminado o sábado, ao romper do primeiro dia da semana, Maria de Magdala e a outra Maria foram visitar o sepulcro. Nisto, houve um grande terramoto: o anjo do Senhor, descendo do Céu, aproximou-se e removeu a pedra, sentando-se sobre ela. O seu aspecto era como o de um relâmpago; e a sua túnica, branca como a neve. Os guardas, com medo dele, puseram-se a tremer e ficaram como mortos. Mas o anjo tomou a palavra e disse às mulheres:

«Não tenhais medo. Sei que buscais Jesus, o crucificado; não está aqui, pois ressuscitou, como tinha dito. Vinde, vede o lugar onde jazia e ide depressa dizer aos seus discípulos: ‘Ele ressuscitou dos mortos e vai à vossa frente para a Galileia. Lá o vereis.’ Eis o que tinha para vos dizer.»

Afastando-se rapidamente do sepulcro, cheias de temor e de grande alegria, as mulheres correram a dar a notícia aos discípulos.Jesus saiu ao seu encontro e disse-lhes: «Salve!» Elas aproximaram-se, estreitaram-lhe os pés e prostraram-se diante dele.Jesus disse-lhes: «Não temais. Ide anunciar aos meus irmãos que partam para a Galileia. Lá me verão.»

As Músicas da Catequese - Esta Luz Pequenina

MENSAGEM QUARESMAL DO NOSSO BISPO

Meus caros diocesanos,

o tempo litúrgico que estamos a iniciar, proporciona-nos, anualmente, a oportunidade para uma revisão de vida mais profunda em ordem à conversão pessoal e à celebração do mistério central da nossa fé: a morte e a ressurreição de Cristo.

A conversão pessoal será tanto mais autêntica, quanto mais se inspirar na escuta mais prolongada da Palavra de Deus e na resposta aos seus apelos; no encontro pessoal e mais íntimo com Cristo, pela oração; na partilha solidária e fraterna com os mais necessitados.

Continuamos mergulhados numa crise que tarda em passar, se bem que o seu fim tenha sido anunciado por diversas vezes. As suas consequências continuam a fazer-se sentir com o aumento do desemprego, inclusivamente entre nós, e o consequente reflexo no seio de inúmeras famílias.

O fundo diocesano criado com a renúncia quaresmal de 2009, tem sido aplicado integralmente pela Diocese, sobretudo no apoio às famílias atingidas pelo desemprego, com o objectivo de minorar os efeitos desta crise.

Este ano, como já foi divulgado, sensíveis à tragédia do povo do Haiti, a renúncia quaresmal diocesana destinar-se-á a auxiliar as vítimas do terramoto e na reconstrução das estruturas sob a responsabilidade da Igreja local. Estamos certos de que esta decisão, apoiada pelo Conselho Presbiteral, corresponde ao desejo e ao sentir do povo algarvio que, de muitos modos e através de diversas instituições, vem já demonstrando a sua generosidade.

A cerca de três meses da visita do Papa Bento XVI a Portugal e porque queremos, como Igreja diocesana, usufruir da sua presença e da mensagem que nos vai dirigir, para crescermos mais na comunhão com o sucessor de Pedro e com toda a Igreja, proponho e exorto-vos, desde já, a que acolhais e mediteis na sua oportuna mensagem para esta Quaresma, da qual saliento alguns aspectos:

1. O Papa apresenta uma reflexão sobre o “vasto tema da justiça” para afirmar que a necessidade mais profunda do ser humano não lhe pode ser dada pela “justiça distributiva”. Os bens materiais são, naturalmente, úteis e necessários e devemos lutar contra a “indiferença” que continua a condenar “centenas de milhões de seres humanos à morte por falta de alimentos, de água e de medicamentos”. Todavia “aquilo de que o homem precisa não lhe pode ser garantido por lei”. Para viver em plenitude, “precisa de algo mais íntimo que só lhe pode ser concedido gratuitamente: poderíamos dizer que o homem vive daquele amor que só Deus lhe pode comunicar, tendo-o criado à sua imagem e semelhança”. Mais do que pão, o ser humano precisa sobretudo de Deus.

2. Também não podemos cair na ilusão, provocada por um modo ingénuo e míope de pensar, que bastaria remover as causas externas que impedem a actuação da justiça, para acabar com o mal no mundo. “A injustiça, fruto do mal, não tem raízes exclusivamente externas; tem origem no coração do homem, onde se encontram os germes de uma misteriosa conivência com o mal”, que fragiliza a sua natural “capacidade de entrar em comunhão com o outro” e nele desperta “uma força de gravidade estranha que o leva a dobrar-se sobre si mesmo, a afirmar-se acima e contra os outros: é o egoísmo, consequência do pecado original”.

A Quaresma é o tempo propício para libertar o coração. “Converter-se a Cristo, acreditar no Evangelho significa precisamente isto: sair da ilusão da auto-suficiência para descobrir e aceitar a própria indigência – indigência dos outros e de Deus, exigência do seu perdão e da sua amizade”. Não sendo a fé “um facto natural, cómodo, óbvio” exige-se humildade para aceitar a necessidade “que um Outro me liberte do «meu», para me dar gratuitamente o «seu»”, do qual são expressão e realidade particularmente os “sacramentos da Penitência e da Eucaristia. Graças à acção de Cristo, podemos entrar na justiça «maior», que é a do amor (cf Rom 13,8-10), a justiça de quem se sente sempre mais devedor do que credor, porque recebeu mais do que aquilo que poderia esperar.” É fortalecido por esta experiencia que “o cristão é levado a contribuir para a formação de sociedades justas, onde todos recebem o necessário para viver segundo a própria dignidade de homem e onde a justiça é vivificada pelo amor”.

Meus caros diocesanos, não deixeis de procurar neste tempo da Quaresma os meios que, talvez, há muito ansiais para uma conversão sincera a Cristo e ao Evangelho, apoiados no amor gratuito e misericordioso de Deus. Só assim é que podereis participar verdadeiramente na Páscoa de Cristo ressuscitado, garantia e fundamento da plenitude da alegria e da esperança.

+ Manuel Quintas, Bispo do Algarve