quinta-feira

O ANO PAULINO NA CATEQUESE

      O Ano Paulino vem reforçar os encontros de Catequese para este ano. Sem nos deixarmos desviar do programa de cada catecismo, vamos encontrar um espaço para que as crianças conheçam melhor a pessoa de S. Paulo, os seu ensinamentos, e como o podemos imitar, para darmos testemunho da nossa Fé.
      Muita coisa se pode fazer usando a nossa criatividade de catequistas, e até aproveitando este momento como uma óptima oportunidade para envolver os pais. Para os mais novos, podemos aproveitar o seu gosto pelo o desenho, pintura, cartazes etc., e para os mais crescidos a descoberta e partilha dos textos, e formas de apresentação dos mesmos, tais como painéis teatro, encontros de rua, etc. etc.etc. Depois, podemos fazer uma exposição com todos os trabalhos. Vamos pôr a nossa imaginação a trabalhar? 
Mãos á obra!!!  

segunda-feira

ENCONTRO COM OS PAIS

A Catequese já está em movimento. Os catequistas preparando cuidadosamente cada encontro, as crianças descobrindo os novos catecismos, tudo para que Jesus seja mais conhecido e amado, pelos mais pequenos da nossa comunidade paroquial. É esta a missão da Catequese.
Agora, falta conhecer melhor os pais, e estes conhecerem como funciona a Catequese. Para isso organizámos dois encontros. O primeiro, que será no dia 28 de Outubro, para os pais das crianças que já frequentaram a Catequese nos anos anteriores. O segundo, no dia 4 de Novembro será para os pais das crianças que entraram este ano, e dos que não estão baptizados mas  já  estão a frequentar o quarto ano de catequese. Estes encontros serão na Sé, ás 21.00h. Esperamos que ninguém falte, pois a sem a presença dos pais a Catequese não funciona. 

SEMANA DA EDUCAÇÃO CRISTÃ

Por uma nova Catequese Para quem se compromete em Igreja, ao serviço da Catequese, como consequência da sua opção baptismal tem, na minha opinião, nos novos materiais catequéticos editados pelo Secretariado Nacional da Educação Cristã uma excelente oportunidade para centrar a sua missão naquilo que a catequese deve ser: o ecoar da voz de Deus no coração de cada pessoa que decidiu aderir a Jesus Cristo, no seio da comunidade eclesial. Estes materiais catequéticos foram vistos, e ainda o são, por muitos agentes da pastoral catequética como uma espécie de tábua de salvação. Ou seja, as dificuldades e obstáculos que todos temos em transmitir ou suscitar a fé ficariam resolvidos com uns novos guias e livro do catequizando, bem elaborados, bem feitos, adaptados aos dias de hoje, recorrendo às novas tecnologias… eu sei lá! Mas como essa solução geral não acontece, porque não podemos pedir a um material o que ele não pode dar, espero que seja uma ocasião para relermos o documento de referência para a catequese em Portugal e onde os nossos Bispos nos dizem o que deve ser a Catequese. No último capítulo do “Para que Acreditem e Tenham Vida” diz-se claramente que os materiais são insuficientes. Para suscitar e transmitir a fé tem que se ter em conta também: o testemunho da Igreja, que se torna preferencialmente visível no exemplo de vida cristã da família e da comunidade local; o acompanhamento pessoal do percurso de fé de cada catequizando; a capacidade que o catequista tem de comunicar com o catequizando, entre outras. Mas, acima de tudo, a grande certeza que é a comunidade cristã e o catequista, como seu enviado, que dão vida à catequese. Oportunidade para tomar consciência Os novos materiais podem ser – e é assim que eu os vejo – um excelente catalisador positivo para desenvolver em cada comunidade uma maior consciência da sua responsabilidade na missão de catequizar, porque a solução última não está nos materiais, nem em qualquer meio material, mas sim na Comunidade que, animada pelo Espírito Santo vive e, por isso, transmite a fé. Pede a alguns dos seus membros que sejamos acompanhantes daqueles que tendo descoberto a beleza de Deus querem aderir a Ele, através de um itinerário de inspiração catecumenal, ajudados pela graça de Deus, pelo apoio da comunidade e acompanhados pessoalmente pelo catequista, rosto e porta-vos da fé da Igreja. Ora, a paulatina publicação da revisão dos materiais pode ser uma oportunidade para aqueles que temos alguma responsabilidade nesta área fazermos mais e melhor o que nos compete, que a Igreja nos confiou: - Como seria bom que cada catequista se sentisse mais comprometido com o seu ser Igreja e procurasse aprofundar a sua vocação baptismal! - Como seria bom que cada serviço diocesano de catequese proporcionasse aos seus catequistas uma excelente proposta formativa que os ajudasse a serem melhores catequistas, aceitando as suas qualidades e capacidades, potenciando-as ao serviço da transmissão da fé! - Como seria bom que cada comunidade, através de todos os seus membros, se sentisse verdadeiramente responsabilizada pela transmissão da fé e de gerar novos filhos no Filho, pela celebração dos Sacramentos de Iniciação cristã, sabendo que na medida que inicia ela mesma aprofunda a sua vivência e fidelidade ao Evangelho! - Como seria bom que as diversas famílias religiosas e de espiritualidade pudessem dar o seu contributo neste momento da evangelização, que é a etapa catequética, aportando aquilo que têm de melhor! Oportunidade para agir Penso, muito sinceramente, que esta etapa da publicação dos materiais de catequese pode ser, e é, uma etapa de graça para a Igreja em Portugal, porque nos ajuda a todos a centrar a atenção na catequese e na sua importância para a vida eclesial. Permite-nos tomar consciência dos nossos limites e a ser criativos, na fidelidade ao Espírito, para superar as limitações presentes. É uma oportunidade para vermos que só os materiais não são suficientes – por muito bons que eles sejam –, que há outros recursos a ter em conta e que, bem vistas as coisas, os materiais didácticos em todo o processo da catequese, não são a coisa mais importante, embora sejam imprescindíveis. Contando com bons catequistas Mas acima de tudo ajuda a dignificar e responsabilizar a figura do Catequista, um autêntico ministério eclesial que urge ser valorizado através da promoção da vocação de catequista, com processos de discernimento e convocatória bem estruturados. Através da elaboração de percursos formativos apropriados e coerentes entre si, com elaboração de linhas orientadoras para a sua missão de co-responsabilização eclesial e expressão privilegiada daquilo que a Igreja pode e deve esperar dos leigos comprometidos e capazes que, em parceria com os seus pastores, se dão a Deus na catequese. Para uma Igreja evangelizada e evangelizadora Para terminar, considero que esta publicação dos novos materiais, ou da revisão dos materiais didácticos, ou os «novos catecismos» – o nome é de somenos – está a ser uma boa oportunidade para todos nos questionarmos, vermos o nosso lugar na missão de catequizar, e assumirmos as nossas responsabilidades, sabendo que é a Igreja quem evangeliza, na qual todos somos imprescindíveis. P. Luís Miguel Figueiredo Rodrigues, Arquidiocese de Braga
(Agência Ecclesia)

domingo

Colocar criatividade na catequese

Cerca de 70 responsáveis europeus da Catequese reunidos em Lisboa sobre «A conversão missionária» Sendo a Europa uma terra de missão é “fundamental fazer a leitura da situação actual e dar respostas com criatividade catequética” – disse à Agência ECCLESIA Cristina Sá Carvalho, uma das participantes portuguesas no encontro da equipa europeia de catequese. Subordinado ao tema «A conversão missionária da catequese - Debates e práticas sobre a relação entre a fé e o primeiro anúncio na Europa», este encontro reúne, em Lisboa, cerca de 70 peritos europeus em catequese. Apesar de se sentir “uma certa descristianização”, nota-se que as pessoas “têm um desejo enorme em dar sentido à sua vida” – realçou Cristina Sá Carvalho. Como tornar a mensagem evangélica “significativa e atraente” foi o ponto de partida para as reflexões deste encontro.
O diálogo entre os participantes – com experiências muito diversas – tem sido “extremamente rico”. Nesta Europa “multicultural e multireligiosa”, os cristãos “têm o dever de tornar o Evangelho presente” – afirmou a participante portuguesa. E acrescenta: “precisamos de catequistas que dêem testemunho”. Depois de conhecida a realidade, Cristina Sá Carvalho sublinha que “estamos a fazer muitas experiências e com esforços organizados”, mas “é importante pensar nos países de Leste”. Depois dos problemas sentidos nestes países é “fundamental a recristianização”. Para que estes modelos catequéticos tenham sucesso, Cristina Sá Carvalho apela “à criatividade”. E conclui: “é fundamental uma fé com a cabeça que pensa, com o coração que sente e com as mãos que trabalham”. Este encontro - organizada pelo Secretariado Nacional da Educação Cristã da Conferência Episcopal Portuguesa e pelo Secretariado da Catequese do Patriarcado de Lisboa (Publicado por Agência Ecclesia)